Curso de Artes Visuais - Bacharelado

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  • Imagem de Miniatura
    Monografia Acesso aberto
    Escrevo como quem manda cartas de amor
    (2023) Lucas, Silvia Carolina
    “Escrevo como quem manda cartas de amor.” A partir deste trecho da música Cananéia, Iguape e Ilha Comprida, do rapper Emicida, pretendo escrever sobre tudo o que pra mim significa amor e que me atravessa, aquilo que em algum momento me fez transbordar afeto. O que fez com que eu me tornasse quem sou foi o elo de todas as pessoas e coisas que me transpassam. Desde os meus romances, minha família, meus brinquedos de infância, músicas, filmes e livros. Pensando em como relembrar e retratar estes afetos, sobretudo levando em conta a ausência da representação dos afetos de pessoas negras, realizo proposições poéticas e escritas a partir destas situações que me afetaram. Este trabalho, portanto, é composto de pinturas, desenhos, publicações e escritos que tem como ponto de partida meus afetos e como estes são responsáveis pela forma com a qual lido com o amor e por quem eu me tornei hoje. Os escritos tomam principalmente a forma de cartas que são escritas de um lugar íntimo e subjetivo, endereçadas para meus afetos e permeadas pelas minhas afecções.
  • Imagem de Miniatura
    Monografia Acesso aberto
    Farelos de cupim
    (2023) Francisco, Amanda Medeiros
    Abraçando a fragmentação enquanto um modo de existir, Farelos de Cupim aborda a deterioração e transformação das memórias, a partir do espaço da casa e os seus desdobramentos possíveis. Neste sentido, a pesquisa apoia-se na ideia de linha, ou seja, escrita e desenho, e ruína, para relacionar os processos de sedimentação e reconstituição da materialidade com a subjetividade. Para isso, utiliza-se modulações de escrita, que oscilam entre a primeira e terceira pessoa, a fim de representar uma dinâmica difusa e residual dos pensamentos, em uma tentativa constante de resguardar as memórias remanescentes. Entre farelos e registros, uma escrita ficcional desenvolve-se, à medida que buracos são formados nos revestimentos da memória, tornando a produção artística um recurso possível para enfrentar a qualidade residual da existência.