Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid)

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  • Artigo Acesso restrito
    Prevalência do risco de alteração comportamental em lactentes pré-termos acompanhados em um ambulatório de risco de uma maternidade referência do sul do Brasil: dados parciais
    (2023) Zimermann, Juliany
    O nascimento prematuro gera uma experiência extrauterina precoce, que pode ocasionar alterações no desenvolvimento infantil. Dentre as disfunções do neurodesenvolvimento se encontra o transtorno do espectro autista, no qual a prematuridade está associada como um fator de risco. Objetivo: Estimar a prevalência quanto ao risco de alterações de comportamento em lactentes prematuros acompanhados em um ambulatório de risco de uma maternidade referência do sul do Brasil. Materiais e método: Um estudo descritivo e de abordagem quantitativa, aprovado no Comitê de ética e pesquisa em seres humanos (CAAE 33727020.1.0000.0118). A amostra foi composta por lactentes ou crianças pré-termo (<37 semanas de idade gestacional) nascidas na maternidade de referência, que apresentavam mais de 12 meses de idade corrigida. Para a realização das avaliações do desenvolvimento e do comportamento dos lactentes foi utilizada a versão brasileira da The Survey of Well-being of Young Children (SWYC), através de formulários online da escala desenvolvidos na plataforma Google Forms (Google®) de acordo com a idade corrigida. Para análise dos dados foi utilizado o software SPSS e realizadas análises descritivas e de frequência dos dados. Para a associação entre a classificação da prematuridade e as variáveis - o risco de atraso no desenvolvimento, risco de alteração do comportamento e risco para Transtorno do Espectro Autista (TEA) – foi utilizado o teste de Exato de Fisher. Resultados: No presente estudo, a prevalência de crianças nascidas prematuras com risco de alterações comportamentais, em geral, foi de 38,98% (n=23), sendo maior em crianças com a idade corrigida entre 29 e 34 meses e não havendo associação com a idade gestacional para o maior risco. O risco de TEA também se mostrou maior nesta faixa etária, entre 29 e 34 meses de idade. A suspeita de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor foi predominantemente maior nas idades entre 18 e 22 meses e entre 29 e 34 meses de idade corrigida. Conclusão: Os lactentes/crianças pré-termos, manifestaram uma prevalência de 38,98% de risco de possuir alteração comportamental e 30,5% de risco de apresentar TEA.
  • Artigo Acesso restrito
    Perfil dos lactentes de 0-18 meses e de suas Famílias em acompanhamento remoto pelo Programa de extensão: “estimulação: a criança em foco” no período da pandemia COVID-19
    (2023) Rocha, Julia Kruscinscki
    Objetivo: Descrever o perfil dos lactentes de 0-18 meses de idade e de suas famílias em acompanhamento online pelo Programa de Extensão: “Estimulação: a criança em foco” no período da pandemia COVID-19. Método: Trata-se de um estudo exploratório de caráter quantitativo. A amostra foi composta por lactentes atermo (≥ 37 semanas de idade gestacional)e pré-termo (< 37 semanas de idade gestacional) de 0-18 meses de idade cronológica ou corrigida que realizaram acompanhamento de forma online pelo Programa de extensão universitária “Estimulação: a criança em foco” no período da pandemia COVID -19. As avaliações decorreram da aplicação da Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e de uma ficha de avaliação. Após a concordância dos pais em participar do programa de acompanhamento motor através do assentimento dos termos, a avaliação do DM foi agendada via aplicativo de mensagens e realizada na plataforma de escolha dos responsáveis. A coleta de dados foi efetuada através do resultado obtido das avaliações realizadas em 2020, 2021 e 2022, após o início da Pandemia COVID-19 – as avaliações foram realizadas em ambiente domiciliar, de forma síncrona por vídeo chamada na plataforma de escolha do responsável ou de forma assíncrona via aplicativo de mensagens através de vídeos encaminhados pelo cuidador. Foram excluídas as famílias cujos responsáveis não preencheram o questionário enviado. A distribuição normal dos dados foi verificada por meio dos testes Kolmogorov-Smirnov e mostrou que há distribuição normal dos dados. Os dados foram apresentados em valores de tendência central, dispersão, em mínimo e máximo e frequência absoluta e relativa. Resultados: O Programa de Extensão “Estimulação: a criança em foco” da UDESC realizou avaliações de 234 lactentes, entretanto, apenas 68 famílias responderam o questionário enviado. Destes 37 (54,41%) correspondem a lactentes pré-termo; 43 (63,24%) eram do sexo masculino. A mediana [Mín-Máx] da idade gestacional (IG) dos lactentes em acompanhamento foi de 34,50 [26-42] semanas. Além disso, também foi observado que os cuidadores dos lactentes possuíam em sua maioria grau de escolaridade referente ao ensino médio completo (n=23) e renda familiar de até dois salários-mínimos (n=33). A maioria dos lactentes avaliados eram típicos (n=29) e não possuíam atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Conclusões: O presente estudo permite concluir que o projeto de extensão “Estimulação: a criança em foco”beneficiou diretamente prematuros, a população de baixa renda e de baixa escolaridade durante a pandemia COVID-19, cujos riscos são maiores para atrasos no desenvolvimento.