Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid)
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Artigo Acesso restrito Limiar de dor e qualidade do padrão de movimento em corredores após aplicação do fascial fitness® e alongamento estático: série de casos(2024) Eduardo, Natália MachadoObservou-se aumento exponencial no número de eventos de corrida na maioria dos países ocidentais. A sobrecarga imposta durante esta atividade poderia contribuir para o desenvolvimento de adaptações biomecânicas ou persistência de sintomas dolorosos. Assim, tornar a fáscia mais elástica e resiliente parece ser uma estratégia eficaz na prevenção de lesões musculoesqueléticas, com intervenções como o método Fascial Fitness®. Objetivo: Analisar as diferenças no limiar de dor à pressão (LDP) e qualidade do padrão de movimento (QPM) entre corredores amadores antes e após a intervenção na fáscia com o método Fascial Fitness®, em comparação com a prática de alongamento estático. Método: Série de casos, duplo cego (avaliador e paciente), paralelo em dois grupos (Grupo 1: Fascial Fitness® / Grupo 2: Alongamento Estático) Corredores amadores de 5km, idade de 18 a 45 anos e ambos os sexos foram recrutados. Os instrumentos de avaliação utilizados foram o algômetro de pressão e o Functional Movement Screening FMS) aplicados pré e após seis semanas. O período de tratamento teve a duração de seis semanas com intervenções 2 vezes por semana e duração de 15 minutos por sessão. Para comparação intergrupo o teste T de Students para amostras independentes e adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: A análise dos resultados não revelou diferenças estatisticamente significativas no LDP e qualidade de vida tanto entre os grupos submetidos às intervenções com o método Fascial Fitness® e o alongamento estático quanto na comparação pré-intervenção; pós-intervenções (intragrupo). Conclusão: Os achados do presente estudo indicam que o método Fascial Fitness® e o alongamento estático apresentaram tendência de melhora nas variáveis de LDP e QPM de corredores amadores após seis semanas de intervenção. A ausência de diferenças significativas pode ser atribuída, em parte, ao período relativamente curto de intervenção, considerando que adaptações no tecido fascial e nos padrões de movimento podem requerer um tempo mais prolongado para manifestar-se de forma mensurável. Estudos futuros, com uma amostra maior e/ou tempo de intervenção mais longo são necessários para que a observação de possíveis adaptações mais robustas no tecido fascial.