Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid)

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    Artigo Acesso restrito
    Fisioterapia na ame tipo II: um estudo de caso
    (2024) Gonçalves, Gabrielle de Oliveira
    A atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença neurodegenerativa rara, caracterizada por fraqueza e perda de massa muscular progressiva, que repercute também no sistema respiratório. A fisioterapia é essencial no manejo dessa condição, visando prevenir e retardar possíveis agravos. Especificamente a fisioterapia respiratória inclui a avaliação da obilidade torácica, por meio da cirtometria, método utilizado devido a sua simplicidade e baixo custo. No entanto, poucos estudos abordam sua utilização em indivíduos com AME. Objetivo: screver os efeitos de intervenções fisioterapêuticas na mobilidade torácica de um indivíduo com AME tipo II. Métodos: estudo de caso retrospectivo, incluiu um jovem diagnosticado com a doença, e em acompanhamento fisioterapêutico ambulatorial. Consultou-se prontuário clínico, informações sobre a história clínica, o plano de tratamento fisioterapêutico, dados das avaliações, evolução, e os valores de cirtometria de tórax antes e após cada sessão. Resultados: caso de um jovem de 17 anos, o qual recebeu 12 atendimentos fisioterapêuticos no eríodo de 4 meses. Os atendimentos incluíram cinesioterapia e procedimentos de fisioterapia respiratória. Ao exame de cirtometria, evidenciou-se uma diferença média de 1,5cm±1,71cm na região axilar, 0,85cm±1,24cm na região torácica e 0,66cm±1,77cm na região umbilical entre o coeficiente respiratório (CR) inicial e o final, como resultado da média dos valores e uma diminuição da mobilidade torácica na região axilar de 5,5cm e um aumento de 1cm na região xifoide após as 13 sessões de fisioterapia. Conclusão: a cirtometria torácica do jovem com AME apresentou um aumento na mobilidade torácica na região umbilical após o período de intervenções fisioterapêuticas.