Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid)

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  • Artigo Acesso restrito
    Nível de atividade física de escolares com fibrose cística segundo o HAES (Habitual Activity Estimation Scale)
    (2023) Grein, Gustavo
    Fibrose cística (FC) é uma condição de saúde multissistêmica que compromete principalmente aspectos nutricionais e o sistema cardiorrespiratório, os quais determinam limitação da capacidade de exercício e, consequentemente, redução dos níveis de atividade física (NAF). Objetivo: analisar o NAF em escolares com FC por meio da aplicação do questionário Habitual Activity Estimation Scale (HAES). Métodos: estudo qualitativo, descritivo e exploratório, incluiu escolares com FC, entre 5 e 15 anos, em acompanhamento ambulatorial em um centro de referência. Durante consulta ambulatorial, aplicou-se o HAES aos escolares a partir de 5 anos de idade, e aos responsáveis. Informações antropométricas foram consultadas em prontuários e os dados apresentados em estatística descritiva utilizando-se o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®) 20.0 e Excel. Resultados: participaram 23 escolares (60,9% meninos), com média de idade de 10,26 ± 3,09 anos e índice de massa corporal (IMC): 16,69 ± 2,32 kg/m². A análise do comportamento inativo em dias da semana e nos finais de semana apresentou média de horas (h) de 2:37:07h e 3:16:11h, respectivamente, e a média de horas de comportamento ativo foi de 9:32:16h no dia da semana e, no final de semana, 8:38:32h. Conclusão: o NAF dos escolares com FC se apresentou adequado nos dois dias. Investigações com ampliação do tamanho amostral e instrumentos sensíveis para avaliação do NAF – como acelerômetros - merecem ser conduzidos em longo prazo.
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    Artigo Acesso restrito
    Quais os efeitos da dança livre e da dançaterapia na Autoestima, na ansiedade, na imagem corporal e nos Sintomas depressivos de mulheres submetidas à cirurgia do Câncer de mama? Um ensaio clínico randomizado
    (2024) Souza, Júlia Cristina Barcelos
    Analisar o efeito de duas intervenções de 12 semanas com dança livre e dançaterapia comparados ao grupo controle na autoestima, na ansiedade na imagem corporal e nos sintomas depressivos de mulheres submetidas à cirurgia do câncer de mama. Métodos: Ensaio clínico randomizado, com duas intervenções distintas (dança livre e dançaterapia) realizadas em períodos diferentes, composto por 23 mulheres sobreviventes do câncer de mama (58,7±9,9 anos), divididas em dois grupos, o grupo intervenção (GI – n= 11) que recebeu intervenções distintas em diferentes tempos e o grupo controle (GC -n= 12) que manteve suas atividades de rotina. As intervenções tiveram 12 semanas, com sessões de 60 minutos, realizadas duas vezes na semana e tendo um período de washout de 35 dias entre elas. Os desfechos avaliados foram autoestima (Escala de Autoestima), ansiedade (Inventário de Ansiedade de Beck), imagem corporal (Body Image after Breast Cancer), e sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck). Resultados: Houve melhora intragrupo dança livre nos sintomas depressivos (p=0.013) e no intragrupo dançaterapia na ansiedade (p≤0.001). Diferença intergrupo dança livre na variável sintomas depressivos (p≤0.001) e, também, intergrupo dançaterapia na ansiedade (p≤0.001). Na imagem corporal, o domínio limitações apresentou diferença intragrupo (p=0.039) devido a uma piora do pósintervenção do GC em comparação ao grupo dançaterapia. Conclusão: As mulheres sobreviventes de câncer de mama apresentaram melhora na ansiedade e nos sintomas depressivos após realizarem 12 semanas de dança livre e de dançaterapia de forma distintas, além de contribuir para evitar a piora do domínio “limitações” da variável imagem corporal, ao contrário do que ocorreu nos demais grupos.