Centro de Artes, Design e Moda (Ceart)

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    Monografia Acesso aberto
    Escrevo como quem manda cartas de amor
    (2023) Lucas, Silvia Carolina
    “Escrevo como quem manda cartas de amor.” A partir deste trecho da música Cananéia, Iguape e Ilha Comprida, do rapper Emicida, pretendo escrever sobre tudo o que pra mim significa amor e que me atravessa, aquilo que em algum momento me fez transbordar afeto. O que fez com que eu me tornasse quem sou foi o elo de todas as pessoas e coisas que me transpassam. Desde os meus romances, minha família, meus brinquedos de infância, músicas, filmes e livros. Pensando em como relembrar e retratar estes afetos, sobretudo levando em conta a ausência da representação dos afetos de pessoas negras, realizo proposições poéticas e escritas a partir destas situações que me afetaram. Este trabalho, portanto, é composto de pinturas, desenhos, publicações e escritos que tem como ponto de partida meus afetos e como estes são responsáveis pela forma com a qual lido com o amor e por quem eu me tornei hoje. Os escritos tomam principalmente a forma de cartas que são escritas de um lugar íntimo e subjetivo, endereçadas para meus afetos e permeadas pelas minhas afecções.
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    Monografia Acesso aberto
    Da criança ao artista: um diário sobre a minha história na arte e como a infância moldou minha visão criativa
    (2023) Marques, Marta Maria
    Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo de se tornar uma espécie de Diário do Artista, com uma linguagem pessoal e assuntos intimistas. Aqui abordarei toda minha trajetória na arte, desde a infância até a vida adulta; também me aprofundar em assuntos como gostos pessoais, autoconhecimento como neuro divergente e trajetória na internet, desde o anonimato à experiência de figura pública.
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    Monografia Acesso aberto
    Em busca do jardim das minhas avós: alinhavando conversas, costuras e feminismos
    (2023) Pedrini, Ana Lia
    A proposta do trabalho de conclusão de curso “Em busca do jardim das minhas avós: alinhavando conversas, costuras e feminismos” é feita a partir da pesquisa dos meus processos artísticos e de entrevistas-conversas com minha mãe e avós, pensando nas técnicas têxteis (como bordado, costura, tricô e crochê), passadas ou não de mãe para filha, mas sempre presentes nos saberes femininos. A partir disso, registro os relatos dessas mulheres por meio de áudio, gravado em entrevista, e busco traçar paralelos entre a tradição de saberes domésticos relacionados ao têxtil e a minha produção. Busco trazer essas práticas para o centro do meu trabalho, entendendo que esses saberes são há muito praticados, dentro das famílias e entre as mulheres, mas foram ignorados historicamente dentro da arte por serem práticas domésticas e femininas. A partir disso, busco trazer algumas reflexões a partir da história da arte feminista juntamente com os dados e considerações que colhi e desenvolvi nesse processo de pesquisa dentro de minha família. Por fim, apresento uma série de trabalhos práticos desenvolvidos por mim, que navegam entre a pintura, a escrita e o bordado.
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    Monografia Acesso aberto
    Farelos de cupim
    (2023) Francisco, Amanda Medeiros
    Abraçando a fragmentação enquanto um modo de existir, Farelos de Cupim aborda a deterioração e transformação das memórias, a partir do espaço da casa e os seus desdobramentos possíveis. Neste sentido, a pesquisa apoia-se na ideia de linha, ou seja, escrita e desenho, e ruína, para relacionar os processos de sedimentação e reconstituição da materialidade com a subjetividade. Para isso, utiliza-se modulações de escrita, que oscilam entre a primeira e terceira pessoa, a fim de representar uma dinâmica difusa e residual dos pensamentos, em uma tentativa constante de resguardar as memórias remanescentes. Entre farelos e registros, uma escrita ficcional desenvolve-se, à medida que buracos são formados nos revestimentos da memória, tornando a produção artística um recurso possível para enfrentar a qualidade residual da existência.