Schivinski, Camila Isabel SantosGonçalves, Gabrielle de Oliveira2024-11-192024https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/1342A atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença neurodegenerativa rara, caracterizada por fraqueza e perda de massa muscular progressiva, que repercute também no sistema respiratório. A fisioterapia é essencial no manejo dessa condição, visando prevenir e retardar possíveis agravos. Especificamente a fisioterapia respiratória inclui a avaliação da obilidade torácica, por meio da cirtometria, método utilizado devido a sua simplicidade e baixo custo. No entanto, poucos estudos abordam sua utilização em indivíduos com AME. Objetivo: screver os efeitos de intervenções fisioterapêuticas na mobilidade torácica de um indivíduo com AME tipo II. Métodos: estudo de caso retrospectivo, incluiu um jovem diagnosticado com a doença, e em acompanhamento fisioterapêutico ambulatorial. Consultou-se prontuário clínico, informações sobre a história clínica, o plano de tratamento fisioterapêutico, dados das avaliações, evolução, e os valores de cirtometria de tórax antes e após cada sessão. Resultados: caso de um jovem de 17 anos, o qual recebeu 12 atendimentos fisioterapêuticos no eríodo de 4 meses. Os atendimentos incluíram cinesioterapia e procedimentos de fisioterapia respiratória. Ao exame de cirtometria, evidenciou-se uma diferença média de 1,5cm±1,71cm na região axilar, 0,85cm±1,24cm na região torácica e 0,66cm±1,77cm na região umbilical entre o coeficiente respiratório (CR) inicial e o final, como resultado da média dos valores e uma diminuição da mobilidade torácica na região axilar de 5,5cm e um aumento de 1cm na região xifoide após as 13 sessões de fisioterapia. Conclusão: a cirtometria torácica do jovem com AME apresentou um aumento na mobilidade torácica na região umbilical após o período de intervenções fisioterapêuticas.24 f.ptAttribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/br/PediatriaTerapia por ExercícioAtrofias Musculares Espinais da InfânciaFisioterapia na ame tipo II: um estudo de casoArtigo