TCC (Teses e Dissertações)
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Dissertação Acesso aberto Nós - mulheres artistas nordestinas: a autobiogeografia para a construção de um lugar de pertencimento(2024) Souza, Geórgia MendesEsta pesquisa, partindo de uma perspectiva autobiogeográfica, investiga as rela ções entre memória, território e coletivo para criar um lugar de pertencimento para artistas visuais nordestinas. Utilizando a Autobiogeografia, de Manoela Rodrigues, e a noção de Oralimagens, de Francilene Silva, como ferramentas metodológicas, busco trançar teorias decoloniais e feministas, propondo reflexões sobre as histó rias e práticas de artistas nordestinas. Este estudo nasce de uma problematização dos centros hegemônicos da arte, abordando as ausências das artistas visuais nordestinas na História da Arte, destacando a necessidade de reconhecê-las no cenário das artes visuais no Brasil, pois, além das opressões de gênero, elas também enfrentam assimetrias regionais impactadas pela hegemonia da região Sudeste. Assim, alinhada com as pensadoras decoloniais Silvia Rivera Cusicanqui, Gloria Anzaldúa e Lorena Cabnal, valorizo a história pessoal e as poéticas de artistas nordestinas como Gê Viana, Eliana Amorim, Simone Barreto, Maria Macêdo, Ana Lira e Rose Afefé. Por fim, ao entrelaçar-me com essas artistas, busco criar uma rede de diálogos onde emergem histórias e práticas artísticas, com o intuito de criar conexões e pertencimento para nós, mulheres artistas nordestinas. Destacando como a força e a urgência do elo entre mulheres em deslocamento são fundamentais para a construção de um lugar de cura, partilha e criação.Dissertação Acesso aberto Debaixo das saias de Yonara, Inês e Julia: reflexões feministas de uma atriz revirada sobre suas personagens no teatro de rua(2024) Marques, YoanaraA presente pesquisa tem como tema a atuação feminina no teatro de rua, ao observar as técnicas encontradas pela pesquisadora no enfrentamento de diferentes formas de dominação masculina no espaço público. A análise tem como objeto a experiência da autora desta dissertação como atriz, produtora e diretora no grupo teatral Cirquinho do Revirado – ou Teatro Revirado -, há três décadas. O foco recai na influência da prática cênica na rua sobre o modo como mulheres atrizes movem seu mundo e seu teatro para transformar suas relações com suas personagens e seu grupo teatral. Para isso, evoca algumas perspectivas sobre o corpo grotesco, que contribuem para a hipótese de que a estética do grotesco pode contribuir com o embate feminista contra mecanismos de dominação masculina no espaço público do teatro de rua. Nisso, a experiência da atriz pesquisadora com duas de suas personagens torna-se um laboratório de produção de conhecimento, tendo como referência teórica: estudos feministas (Bairros, 1995; hooks, 2021, 2023), estudos teatrais feministas (Miranda, 2008; Romano, 2009; Lima, 2009) e teorias do grotesco (Alvarez, 2006; Bakhtin, 2002).Dissertação Acesso aberto Pieria(2024) Ribeiro, Bruna da SilvaA dissertação intitulada Pieria surge da minha própria pesquisa sobre mulheres-artistas que trabalham com autorretrato e pesquisa autobiográfica, que são meus objetos de interesse desde 2015. Por conta da pandemia do Covid-19, acabei passando muito tempo em casa, fazendo com que eu refletisse muito e que meu trabalho adentrasse cada vez mais a ideia da casa, lar e domesticidade, e então a partir de memórias da minha casa de infância, relacionei esses conceitos com alguns trabalhos já produzidos anteriormente ao mestrado e outros que fui realizando dentro do período da pesquisa. Durante todo esse percurso, também realizei a escrita de um diário, contendo elementos que serviram para a reflexão, conceituação, inquietação sobre tudo que aconteceu durante todos esses meses. Nessa dissertação, realizo uma conversa direta com quem me lê, fazendo um convite para que a pessoa me conheça enquanto mulher, artista e musa e também que faça uma visita mediada em minha casa de infância. Essa pesquisa aconteceu o tempo inteiro em diálogo com mulheres que me são referências teóricas, artísticas, pessoais, mas acima de tudo afetivas e a partir delas e também de meu próprio trabalho, faço esse diálogo direto e íntimo com quem me lê.