Confiabilidade Da Versão Por Telechamada Do Questionário: “Barreiras À Prática Domiciliar Autoadministrada Do Treinamento Orientado À Tarefa Pós-Avc”

Tipo de documento

Artigo

Data

2023

Modalidade de acesso

Acesso restrito

Centro

CEFID

Instituição

Programa

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Editora

Autor

Rodrigues, Ana Carolina

Orientador

Michaelsen, Stella Maris

Coorientador

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Fascículo

Resumo

O AVC incapacita seus sobreviventes. A fisioterapia promove a recuperação, podendo utilizar do treinamento orientado à tarefa. Entretanto, a adesão dos pacientes aos exercícios domiciliares prescritos é prejudicada por barreiras individuais. O instrumento “Barreiras À Prática Domiciliar Autoadministrada Do Treinamento Orientado À Tarefa Pós-AVC” foi desenvolvido para identificar essas barreiras. Com o destaque da telerreabilitação, é necessário investigar as propriedades de medida do instrumento na versão telechamada. Objetivo: Investigar a confiabilidade da versão por telechamada do instrumento. Métodos: O avaliador A aplicou o questionário em 19 pessoas pós-AVC via telechamada em duas ocasiões diferentes (confiabilidade teste-reteste), enquanto o avaliador B fez outra avaliação 24 horas após a primeira aplicação do avaliador A (confiabilidade inter-avaliadores). A confiabilidade inter-avaliadores e teste-reteste do escore total foi avaliada pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) e pelo gráfico Bland-Altman. O erro padrão de medida e a diferença mínima detectável foram calculados. A confiabilidade dos itens individuais foi avaliada pelo Kappa ponderado. Resultados: A confiabilidade teste-reteste (CCI=0,80) e inter-avaliadores (CCI=0,81) para o escore total do questionário foi forte. Para confiabilidade teste-reteste e inter-avaliadores, 67% dos itens foram classificados como confiabilidade moderada à quase perfeita. Não foram encontrados erros sistemáticos de mensuração avaliados pelo gráfico de Bland- Altman (p=0,30 teste-reteste; p=0,50 inter-avaliadores). O EPM foi calculado com os valores da variabilidade teste-reteste, resultando em 7,4. A diferença mínima detectável foi de 20.6. Conclusão: O questionário via telechamada mostrou confiabilidade adequada para quantificar barreiras, mas pode ser aprimorado para a compreensão dos participantes sobre os itens específicos.

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