Centro de Ciências Humanas e da Educação (Faed)
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Monografia Acesso aberto A literatura infantil como ferramenta no enfrentamento à violência sexual na infância(2023) Batista, Luiza Oliveira BezerraEste trabalho objetiva analisar seis obras de literatura infantil que auxiliam para o enfrentamento à violência sexual infantil, tendo como pergunta norteadora: de que maneira a literatura infantil, como ferramenta, pode ajudar no enfrentamento à violência sexual de crianças de 0 a 12 anos? O objetivo geral do trabalho é analisar cinco obras de literatura infantil indicadas nas redes sociais para educadores como ferramentas no enfrentamento à violência sexual em crianças de 0 a 12 anos, em espaços escolares, e uma obra analisada em uma dissertação de mestrado, totalizando seis obras analisadas. Para atender a esse propósito, definiram-se os seguintes objetivos específicos: a) Investigar as produções acadêmicas no período de 2013 a 2023 que discutem a literatura infantil como possibilidade de enfrentamento à violência sexual em crianças de 0 a 12 anos – revisão de literatura; b) Analisar seis obras de literatura infantil indicadas como ferramentas para o enfrentamento à violência sexual em crianças de 0 a 12 anos - compreensão dos dados; c) Debater a importância da utilização em sala de aula da literatura infantil como possibilidade de enfrentamento à violência sexual em crianças de 0 a 12 anos. A análise foi feita com base nos conceitos de: criança e infância, com base nas/nos autoras/es Steinberg e Kincheloe (1995), Castro (2007), Ariès (1986), Angelo (2008), Marcílio (1998), Marchi e Sarmento (2017) e nos documentos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Brasil, 1990), e da Constituição da República Federativa do Brasil (Brasil, 1988); literatura infantil, segundo as/os autoras/es Meyer (2017), Oliveira (2017), Xavier Filha (2014) e Kornatzki (2013); violência sexual, a partir das/dos autoras/es Florentino (2015), Papalia e Feldman (2013), Back et al (2018), Meyer (2017), Junckes (2010), Miskolci (2015), Santos e Ippolito (2011) e Oliveira (2017); e educação sexual emancipatória, baseado nas/nos autoras/es: Chauí et al. (1980), Meyer (2017), Kornatzki (2013), Carvalho et al (2012) e na Organização Mundial da Saúde (2020). A pesquisa é de natureza básica, qualitativa, exploratória e bibliográfica com apoio de uma pesquisa documental. A análise é feita por meio de critérios para avaliação de livros infantis sobre violência sexual propostos pela literatura internacional. Como resultado, é mostrado que as análises dos livros “Segredo Segredíssimo”, de Odívia Barros, “Pipo e Fifi”, de Caroline Arcari, “Gogô: de onde vêm os bebês”, de Caroline Arcari, “Não me toca, seu boboca”, de Andrea Taubman, “Leila”, de Tino Freitas e “Pipo e Fifi: o que é privacidade?”, presente na dissertação de Caroline Arcari, demonstraram que a literatura é um instrumento poderoso para abordar temas de violência sexual e educação sexual, pois apresenta questões importantes que ajudam na prevenção da violência sexual infantil.Artigo Acesso aberto Os estereótipos nas narrativas dos contos de fada: compreendendo “As Três Fiandeiras”, “O Rei Sapo” e “Os Doze Caçadores” sob a perspectiva de gênero.(2023) Silveira, Gabriela BorgesEste artigo apresenta um Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) que teve como objetivo compreender como os estereótipos presentes nos contos “AS Três Fiandeiras”, “O Rei Sapo” e “Os Doze caçadores” se apresentam nestas narrativas, com o intuito de promover o pensamento crítico acerca das relações de gênero que os atravessam. Para a execução de tal objetivo o caminho proposto foi o de descrever o gênero literário conto de fadas, apresentar os estudos de gênero enquanto categoria de análise para as narrativas selecionadas e por último apresentar e debater a seleção realizada dos contos de fada dos Irmão Grimm discutindo os possíveis estereótipos encontrados. Esta pesquisa possui natureza básica, abordagem qualitativa e cunho bibliográfico apoiando-se no referencial teórico de gênero com autoras e autores como Scott (1990), Louro (1997 e 2004), Mariano (2005), Bourdieu (2005), Machado (2000) e Muniz (2000). Abordamos os contos de fadas trazendo as autoras selecionadas para compreendê-los, como Coelho (2012) e Zilberman (2003). O que se conclui é que os contos apresentados carregam estereótipos de gênero, demarcados no tempo histórico em que foram criados, e não obstante, ainda apresentam significados na atualidade, portanto analisá-los permite criar maneiras de trabalhá-los sem deixar de trazer questionamentos acerca das histórias e sem privar as crianças deste maravilhamento tão potente para o imaginário infantil.Monografia Acesso aberto O lugar dos contos clássicos como instrumento de potência para formação de leitores nos anos iniciais(2023) Fertig, Ana Carla da CostaO presente estudo teve como objetivo compreender de que forma o uso dos contos clássicos na literatura infantil promove a formação de leitores nos anos iniciais. As discussões foram elaboradas a partir da concepção de leitura como construção e sentidos, ancorada em Kleiman (2002) e Antunes (2003), tendo sido desenvolvida uma pesquisa bibliográfica, para dar conta do propósito do trabalho em tela, na qual se investigou materiais das áreas de formação de leitores, de literatura e de contos clássicos. Com base no estudo, foram identificadas concepções reducionistas de leitura presentes no ambiente educacional, cujo emprego se torna uma barreira no processo formativo das crianças, ficando clara a importância da adoção de uma concepção interacionista de leitura pelo professor. Em seguida, passou-se à análise do vínculo singular que os contos clássicos, como parte fundante da literatura infantil, estabelecem com a realidade do pequeno leitor, sendo apontados argumentos em prol da sua relevância. Constatou-se que a presença perene de componentes fantásticos, como fadas, duendes e animais encantados, torna estas histórias atrativas para os estudantes, visto que identificam estes mesmos elementos em seu repertório imaginativo. Além disso, a forma como os contos introduzem temáticas frequentes no cotidiano pueril, aliada à uma estruturação linear de fatos, facilita a compreensão, por parte da criança, de eventos concretos de sua própria vivência. Por fim, é apresentada uma proposta de aplicação dos assuntos debatidos ao longo do trabalho, por meio de um planejamento de atividade de leitura em sala.