TCC (Graduação)

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    Artigo Acesso restrito
    Postura, tempo de telas, dores musculoesqueléticas e qualidade de vida em adolescentes de uma escola pública de Florianópolis: um estudo transversal
    (2023) Rangel, Giovanna da Silva
    Introdução: A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que o tempo de telas, por maiores de 10 anos, não ultrapasse 3 horas diárias. O uso desenfreado de dispositivos eletrônicos pode acarretar diversas consequências como alterações posturais, dores e pode repercutir negativamente na qualidade de vida (QV) de seus usuários. Objetivo: Caracterizar a postura estática e autorrelatada, tempo de uso de dispositivos eletrônicos, dores musculoesqueléticas e QV em adolescentes de uma escola pública de Florianópolis. Método: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal em adolescentes entre 15 e 17 anos matriculados em uma escola de ensino médio de Florianópolis. Foram coletados dados antropométricos e anamnese dos participantes. A análise postural foi realizada no Software de Avaliação Postural v0. 68® (SAPo). Em relação à avaliação da postura autorrelatada, dor nas costas e tempo de uso de telas, foi utilizado o questionário BackPei-CA. Para análise da QV foi aplicado o questionário Kidscreen-27. Os dados foram processados e analisados pelo Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®), versão 20.0 e foram aplicadas medidas de dispersão como média aritmética, desvio padrão ou mediana e intervalo interquartil, ou frequência absoluta e relativa. A normalidade da distribuição dos dados foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Resultados: A amostra foi composta por 77 adolescentes (46 meninos e 31 meninas), com média de idade de 16 anos. Os ângulos com maiores alterações foram alinhamentos horizontal e vertical da cabeça e assimetria escapular. A maioria dos participantes (adotam posturas incorretas com maior flexão de cabeça ao usar os dispositivos. O dispositivo mais utilizado é o celular e todos os participantes ultrapassaram a meta estabelecida pela SBP. Maior parte dos participantes (67,5%) apresentaram dores em colunas lombar ou cervical. O escore geral médio da QV foi de 88 pontos, indicando uma QV satisfatória. Conclusão: O presente estudo conclui que meninos realizam mais atividade física e apresentam menos queixas álgicas no corpo que as meninas. A maioria da amostra apresenta dor moderada em colunas lombar e cervical. As meninas apresentam maior anteriorização da cabeça, maior assimetria da escapula e alinhamento adequado da pelve enquanto os meninos apresentam retroversão. Uma extensa parte da amostra adota posturas inadequadas ao utilizar as telas. Todos ultrapassam a meta diária de horas de uso de telas. Evidencia-se a necessidade de um programa de intervenção nas escolas para abordar o incentivo da prática de atividades físicas, orientações sobre uso de telas e posturas adequadas ao utilizar dispositivos eletrônicos.
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    Artigo Acesso restrito
    Efeito do treinamento reistido na qualidade de vida de pessoas com Parkinson: revisão sistemática de ensaios clínicos radomizados.
    (2024) Senna, Luiz Felipe
    Objetivo: Analisar os efeitos do treinamento resistido na qualidade de vida de pessoas com a Doença de Parkinson e sintetizar as recomendações de prescrição para aplicação clínica. Método: Uma busca sistemática por ensaios clínicos randomizados (ECRs) foi realizada nas bases de dados Web of Science, PubMed, EMBASE e SCOPUS. Os critérios de elegibilidade foram estabelecidos utilizando o método PICOS. Foram incluídos ensaios que utilizaram intervenções com treinamento resistido para pessoas com doença de Parkinson que avaliam o desfecho de qualidade de vida. O processo de elegibilidade foi realizado por dois pesquisadores independentes. Resultado: Foram selecionados 14 estudos, incluindo 1088 pessoas com Parkinson. Os protocolos foram heterogêneos, com componentes e abordagens diferentes. As evidências sobre o treinamento resistido na qualidade de vida apresentaram resultados positivos. 8 ECRs apresentaram resultados favoráveis para a melhora da qualidade de vida de pessoas com Parkinson na comparação intragrupo. Os domínios de mobilidade, bem-estar e atividades de vida diária mostram ter uma relação positiva com a intervenção de treinamento resistido em relação aos demais domínios do instrumento de avaliação da qualidade de vida. Quando comparamos o treinamento resistido com outros tipos de intervenção, não demonstra diferenças significativas, somente nas intervenções de Tai Chi e Yoga Mindfulness que o treinamento resistido se apresentou menos eficaz para a melhora da qualidade de vida. Conclusão: Os resultados sugerem que o treinamento resistido possui um efeito positivo na qualidade de vida de pessoas com Parkinson. As recomendações das prescrições não puderam ser concluídas no tocante intensidade e protocolos, pelo fato da heterogeneidade dos estudos, necessitando mais pesquisas.