TCC (Graduação)
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Artigo Acesso aberto Contribuições do ensino de inglês na educação infantil : Algumas reflexões(2023) Neitzke, Adriane LemkeA Base Nacional Comum Curricular – BNCC apresenta práticas pedagógicas de interações e brincadeiras, incorporando uma série de eixos estruturantes que podem ser aplicados para promover a aprendizagem de língua inglesa. Contudo, a legislação não prevê a obrigatoriedade do ensino do inglês na educação infantil, resultando na falta de materiais didáticos pedagógicos e no despreparo docente. Consequentemente, os caminhos para ensinar inglês na infância escolar têm se constituído um desafio para os docentes iniciantes. Desse modo, este estudo possui como objetivo conhecer atividades pedagógicas e identificar estratégias e vivências aplicadas no processo educativo, que podem servir como ponte no ensino da língua inglesa. Para isso, a pesquisa baseia-se em uma revisão bibliográfica qualitativa, com foco na pesquisa de artigos produzidos entre 2018 à 2023 sobre o tema, contabilizando quatro artigos encontrados. Como resultados principais evidenciamos que a possibilidade de práticas pedagógicas bem-sucedidas na primeira infância permitem uma eficácia do ensino do inglês, contribuindo para habilidades comunicativas e sociais. Sendo por meio da leitura, comunicação ou brincadeiras. Contudo, é importante considerar que nos dias atuais muitos são os desafios a serem ultrapassados para um ensino de qualidade.Artigo Acesso aberto O campo da educação especial nas políticas educacionais: tensões entre o paralelo e a modalidade(2023) Mainardes, Raquel Gesser MaximianoHistoricamente, a constituição e a atuação do campo da Educação Especial foram marcadas por diferentes perspectivas e entendimentos. Nesse sentido, as diferentes políticas brasileiras também construíram entendimentos e formas de atuação da Educação Especial em relação aos processos de escolarização das pessoas com deficiência. Assim, o presente artigo tem como temática a constituição do campo da Educação Especial nas políticas brasileiras e tem como objetivo geral compreender a constituição do campo da Educação Especial nas políticas educacionais em relação à escolarização das pessoas com deficiência. Para atender ao objetivo proposto, a metodologia utilizada se articula à uma abordagem qualitativa, de natureza básica, de caráter descritivo em relação aos objetivos e utilizou de procedimento documental para sua realização. Utilizou diferentes normativas políticas brasileiras como materiais de pesquisa. As análises permitiram compreender que o campo da Educação Especial nem sempre esteve atrelado ao ensino comum, atuando ora de forma paralela, ora de forma concomitante e, por fim, constituindo-se como uma modalidade transversal, assumindo seu espaço no ensino comum somado ao Atendimento Educacional Especializado. Conclui-se que há um tensionamento nas políticas brasileiras no que tange ao campo de atuação da Educação Especial frente aos processos de escolarização dos estudantes com deficiência, pois as políticas ora reafirmam a modalidade ora tentam retornar a forma paralela de atuação do campo. Nesse sentido, a revisão e discussão constante das políticas é imprescindível para garantir direitos históricos conquistados.Monografia Acesso aberto A garantia do bem-estar social da criança e o direito a uma educação na cidade como princípios de justiça social: uma análise da produção científica(2023) Silva, MarianaEste artigo realiza uma revisão bibliográfica abrangente, abarcando o período de 2013 a 2023 e focando nas produções do Grupo de Trabalho 7 (GT7) da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd). O objetivo central é compreender a evolução e a incorporação de conceitos relacionados à participação infantil, bem como analisar a interconexão entre o direito da criança à cidade e a promoção do bem-estar infantil como fundamentos para a construção de uma justiça social mais ampla. A revisão da produção do GT7 revela uma trajetória significativa no reconhecimento das crianças como sujeitos ativos e participativos em suas comunidades. A análise aborda as mudanças nas perspectivas teóricas e práticas, destacando o movimento em direção à consideração das crianças como agentes sociais capazes de influenciar e transformar o ambiente ao seu redor. A interligação entre o direito da criança à cidade e o bem-estar infantil é investigada à luz das discussões contemporâneas sobre justiça social. A revisão bibliográfica identifica como as pesquisas do GT7 contribuíram para a compreensão mais profunda da importância do acesso a espaços urbanos que se adequem às necessidades das crianças, contribuindo à participação ativa em decisões comunitárias e do impacto direto desses fatores no desenvolvimento e no bem-estar das crianças. O artigo destaca a relevância dessas conclusões para a construção de uma justiça social mais abrangente, na qual as necessidades e direitos da criança sejam considerados como elementos fundamentais para uma sociedade mais equitativa e inclusiva. Em síntese, a revisão bibliográfica do GT7 da ANPEd revela uma transformação significativa na compreensão da participação infantil, do direito à cidade e do bem-estar infantil como pilares essenciais para a construção de uma justiça social que reconheça e respeite plenamente o potencial das crianças na sociedade.Artigo Acesso aberto O acolhimento da criança na passagem da educação infantil para o 1º ano do ensino fundamental: compreensões das professoras sobre a periodização do desenvolvimento humano(2023) Moreira, Maria Eduarda VencatoO presente artigo tem como objetivo apresentar uma pesquisa sobre o acolhimento na passagem da Educação Infantil para o 1º ano do Ensino Fundamental e as compreensões de professoras sobre a periodização do desenvolvimento humano. Também traz os seguintes objetivos específicos: a) descrever o significado de criança e infância para a maior compreensão sobre os sujeitos envolvidos no momento da passagem da Educação Infantil para o 1º ano do Ensino Fundamental; b) apresentar a perspectiva histórico-cultural e a periodização do desenvolvimento como recorte etário das crianças de cinco a sete anos; c) identificar as práticas adotadas pelas professoras, visando o acolhimento na passagem das crianças da Educação Infantil para o 1º Ano do Ensino Fundamental. Esse estudo consiste em uma pesquisa bibliográfica e exploratória, de abordagem qualitativa, sendo elaborada com base nas análises dos principais autores que tratam sobre as práticas de acolhimento e a periodização do desenvolvimento humano, como Sonia Kramer (2011), Maria Fernanda Rezende Nunes (2011) Patrícia Corsino (2011), Juliana Campregher Pasqualini (2013), Suely Amaral Mello (2007) e Marilda Gonçalves Dias Facci (2004). O artigo ainda conta com algumas contribuições do psicólogo Lev Semionovitch Vigotski. A geração de dados foi organizada a partir de um questionário visando ao tema e objetivos do estudo para as profissionais entrevistadas. A partir da análise dos resultados obtidos, observamos que as professoras praticam estratégias de acolhimento nessa passagem e possuem alguns conhecimentos sobre as atividades principais correspondentes à faixa etária das crianças. Contudo, demonstram a necessidade de mais ações estratégicas e uma maior participação para se alcançar uma passagem e um acolhimento com qualidade, que respeite os direitos das crianças envolvidas.Monografia Acesso aberto A literatura infantil como ferramenta no enfrentamento à violência sexual na infância(2023) Batista, Luiza Oliveira BezerraEste trabalho objetiva analisar seis obras de literatura infantil que auxiliam para o enfrentamento à violência sexual infantil, tendo como pergunta norteadora: de que maneira a literatura infantil, como ferramenta, pode ajudar no enfrentamento à violência sexual de crianças de 0 a 12 anos? O objetivo geral do trabalho é analisar cinco obras de literatura infantil indicadas nas redes sociais para educadores como ferramentas no enfrentamento à violência sexual em crianças de 0 a 12 anos, em espaços escolares, e uma obra analisada em uma dissertação de mestrado, totalizando seis obras analisadas. Para atender a esse propósito, definiram-se os seguintes objetivos específicos: a) Investigar as produções acadêmicas no período de 2013 a 2023 que discutem a literatura infantil como possibilidade de enfrentamento à violência sexual em crianças de 0 a 12 anos – revisão de literatura; b) Analisar seis obras de literatura infantil indicadas como ferramentas para o enfrentamento à violência sexual em crianças de 0 a 12 anos - compreensão dos dados; c) Debater a importância da utilização em sala de aula da literatura infantil como possibilidade de enfrentamento à violência sexual em crianças de 0 a 12 anos. A análise foi feita com base nos conceitos de: criança e infância, com base nas/nos autoras/es Steinberg e Kincheloe (1995), Castro (2007), Ariès (1986), Angelo (2008), Marcílio (1998), Marchi e Sarmento (2017) e nos documentos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Brasil, 1990), e da Constituição da República Federativa do Brasil (Brasil, 1988); literatura infantil, segundo as/os autoras/es Meyer (2017), Oliveira (2017), Xavier Filha (2014) e Kornatzki (2013); violência sexual, a partir das/dos autoras/es Florentino (2015), Papalia e Feldman (2013), Back et al (2018), Meyer (2017), Junckes (2010), Miskolci (2015), Santos e Ippolito (2011) e Oliveira (2017); e educação sexual emancipatória, baseado nas/nos autoras/es: Chauí et al. (1980), Meyer (2017), Kornatzki (2013), Carvalho et al (2012) e na Organização Mundial da Saúde (2020). A pesquisa é de natureza básica, qualitativa, exploratória e bibliográfica com apoio de uma pesquisa documental. A análise é feita por meio de critérios para avaliação de livros infantis sobre violência sexual propostos pela literatura internacional. Como resultado, é mostrado que as análises dos livros “Segredo Segredíssimo”, de Odívia Barros, “Pipo e Fifi”, de Caroline Arcari, “Gogô: de onde vêm os bebês”, de Caroline Arcari, “Não me toca, seu boboca”, de Andrea Taubman, “Leila”, de Tino Freitas e “Pipo e Fifi: o que é privacidade?”, presente na dissertação de Caroline Arcari, demonstraram que a literatura é um instrumento poderoso para abordar temas de violência sexual e educação sexual, pois apresenta questões importantes que ajudam na prevenção da violência sexual infantil.Artigo Acesso aberto As contribuições do brincar na construção social das crianças de quatro a cinco anos em instituições de educação infantil(2023) Seidler, LeticiaEste artigo apresenta uma pesquisa sobre o brincar na construção social das crianças, tendo a finalidade de responder à seguinte problemática: De que maneira o brincar contribui na construção social das crianças de quatro a cinco anos. O estudo teve como objetivo geral analisar de que maneira o brincar contribui na construção social das crianças de quatro a cinco anos, sendo acompanhado pelos seguintes objetivos específicos: I) investigar na literatura as abordagens sobre o brincar na construção social das crianças de quatro a cinco anos; II) debater as possíveis contribuições do brincar na construção social das crianças de quatro a cinco anos; e III) identificar o significado do brincar na construção social das crianças de quatro a cinco anos. Adotando uma abordagem qualitativa e de natureza bibliográfica e explicativa, o estudo se baseia na análise de renomados autores, como Nair Correia Salgado Azevedo, Taisa Palma de Souza, Eloísa Acires Candal Rocha, entre outros, que abordam o brincar na área da Sociologia e Pedagogia da Infância. A coleta de dados foi realizada por meio da seleção de artigos pertinentes ao tema, centrando-se em duas categorias de análise: "Cultura de pares" e "Contribuições do brincar na construção social". Com os resultados da análise, observamos que as interações sociais são vinculadas com o brincar, não podemos pensar cultura de pares sem as brincadeiras, que são eixos fundamentais no processo da primeira infância, onde as crianças socializam e criam culturas entre si, desenvolvendo conhecimentos e experiências.Artigo Acesso aberto A alteridade na relação professor-criança durante a passagem do 5° para o 6° ano do ensino fundamental(2023) Wielecosseles, Julia Izabeth SilvaEste artigo apresenta como tema a alteridade na relação professor criança diante das alterações dos processos educativos na passagem do 5° para o 6° ano. O objetivo geral é compreender de que maneira a alteridade na relação professor-criança pode auxiliar nessa passagem, considerando as alterações que acontecem na organização dos processos educativos. Como problema de pesquisa se perguntou: De que maneira a alteridade na relação professor criança pode auxiliar na passagem do 5° para o 6° ano, em função das alterações que ocorrem na organização dos processos educativos? Nos objetivos específicos, se explicou como se constitui a relação professor-criança na perspectiva da alteridade, em seguida, se identificou quais são as alterações que ocorrem nos processos educativos durante essa passagem, e por fim, se discutiu de que maneira a alteridade pode auxiliar na passagem do 5° para o 6° ano. Quanto a metodologia, essa pesquisa se classificou como exploratória, qualitativa e de natureza básica, sendo uma análise de conteúdo da literatura nacional a partir dos pressupostos de Bardin (2006). Assim, foram sistematizadas 2 categorias de análises: “Alteridade na relação professor criança” e “Alterações na organização dos processos educativos”. Dentre os resultados da pesquisa, destaca-se que: a transição dos anos iniciais para os anos finais é marcada pela alteração da unidocência para pluridocência; de modo estrutural, há um sistema de ensino que falta em estabelecer medidas e práticas de acolhimento; na prática pedagógica, o olhar atento, a disposição em ouvir e ajudar fazem parte do acolhimento proposto pela alteridade, e demonstram uma responsabilidade pela formação integral da criança e do adolescente.Monografia Acesso aberto A especificidade da docência com os bebês na educação infantil: uma análise da produção científica da ANPEd(2023) Laurindo, Isadora de SousaA presente pesquisa tem como tema a especificidade da docência com os bebês na Educação Infantil, realizando uma análise da produção apresentada na 40ª Reunião Nacional da ANPEd. O objetivo geral foi compreender como as pesquisas científicas estão discutindo as práticas educativo-pedagógicas no grupo de bebês no contexto da creche, e, para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, analisando de maneira adensada 11 pesquisas na temática. Os referenciais teóricos utilizados para fundamentar as discussões são: Tristão (2004), Barbosa (2010), Gonçalves (2014), Faria (2006), Cerisara (1999), Guimarães (2012), Schmitt (2019), Macedo (2015), Kramer (2012), Rocha (2003) e Schmitt (2014), além dos seguintes documentos: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Brasil, 2010) e Parecer Homologado das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Brasil, 2009). A partir da análise é possível identificar variados aspectos que emergem das pesquisas realizadas em grupos de bebês. Tais como a relevância das experiências estéticas (Brasil, 2009), do contato com os livros e com a natureza, das interações e brincadeira, bem como a importância da observação sensível, da organização dos espaços e materialidades com intencionalidade, por fim, outro aspecto da docência com os bebês identificado na análise é a especificidade da avaliação, que compõe a documentação pedagógica, assim como a observação. Todos esses são relevantes constituintes para a construção de uma docência ética e comprometida com o desenvolvimento integral dos bebês.Artigo Acesso aberto A mediação do escriba diante da escrita das crianças de cinco anos(2023) Dienstmann, Giulia GianottiEste artigo apresenta dados de uma investigação resultante de um Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado de Santa Catarina, que teve como objetivo compreender de que maneira a estratégia de mediação da professora enquanto escriba pode auxiliar na escrita das crianças de cinco anos em instituições públicas de Educação Infantil. O escriba é o sujeito que está entre o texto oralizado e o texto escrito, papel mencionado em orientações de documentos oficiais da Educação Infantil (Brasil, 2018; Florianópolis, 2015, 2022). Para investigar como essa atribuição é desempenhada pelas professoras, foi feita uma pesquisa de campo em duas instituições públicas em Florianópolis. Foi realizado um estudo da literatura da área a respeito da questão do escriba e, a partir de questões suscitadas pelo diálogo com autores (Girão e Brandão, 2012; Smolka, 2012; Soares, 2001, 2004; Vigotski, 1991, 2008), obteve-se duas entrevistas com professoras da Educação Infantil da Rede Municipal de Florianópolis. Os resultados obtidos evidenciaram que o escriba, além de servir como referência para a escrita convencional, proporciona às crianças que tenham contato com a produção de diversos gêneros textuais, ampliando suas possibilidades de expressão, comunicação e conhecimento de mundo.Artigo Acesso aberto Os estereótipos nas narrativas dos contos de fada: compreendendo “As Três Fiandeiras”, “O Rei Sapo” e “Os Doze Caçadores” sob a perspectiva de gênero.(2023) Silveira, Gabriela BorgesEste artigo apresenta um Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) que teve como objetivo compreender como os estereótipos presentes nos contos “AS Três Fiandeiras”, “O Rei Sapo” e “Os Doze caçadores” se apresentam nestas narrativas, com o intuito de promover o pensamento crítico acerca das relações de gênero que os atravessam. Para a execução de tal objetivo o caminho proposto foi o de descrever o gênero literário conto de fadas, apresentar os estudos de gênero enquanto categoria de análise para as narrativas selecionadas e por último apresentar e debater a seleção realizada dos contos de fada dos Irmão Grimm discutindo os possíveis estereótipos encontrados. Esta pesquisa possui natureza básica, abordagem qualitativa e cunho bibliográfico apoiando-se no referencial teórico de gênero com autoras e autores como Scott (1990), Louro (1997 e 2004), Mariano (2005), Bourdieu (2005), Machado (2000) e Muniz (2000). Abordamos os contos de fadas trazendo as autoras selecionadas para compreendê-los, como Coelho (2012) e Zilberman (2003). O que se conclui é que os contos apresentados carregam estereótipos de gênero, demarcados no tempo histórico em que foram criados, e não obstante, ainda apresentam significados na atualidade, portanto analisá-los permite criar maneiras de trabalhá-los sem deixar de trazer questionamentos acerca das histórias e sem privar as crianças deste maravilhamento tão potente para o imaginário infantil.